Tinha pinta de azarão… Camisa de zebra… E jeito de desastre.
Quem poderia prever, depois da vexatória derrota por 6×0 (SEIS A ZERO!!!) para o Vasco na Taça Guanabara, que o Botafogo se tornaria Campeão Carioca, e mais que isso: Vencendo OS DOIS turnos!! O feito, que desde 1998 não ocorria, não deixa dúvidas: O Botafogo mereceu ser campeão, pela 19a vez em sua história.
E tem um responsável inquestionável: Joel Santana, por tantas vezes questionado e mesmo severamente criticado pela própria torcida alvinegra, mais uma vez chegou lá. Joel coleciona títulos pelos quatro grandes do Rio. E pegou um time destroçado técnica e psicologicamente, logo após a fatídica goleada sofrida para o Vasco.
Sinceramente, era difícil acreditar em reação tão aguda. Até porque veio entremeada por “engasgadas” – como a precoce eliminção em casa na Copa do Brasil – que sugeriam que o motor poderia falhar na hora “H”. Mas Joel é técnico tarimbado, enjoado, objetivo, e que sabe ver jogo. Seus times raramente jogam bonito, e este Botafogo não foge à regra. Às vezes o velho “Papai Joel” é agraciado mesmo com doses de sorte, necessárias aos vencedores. Mas diminuir seus feitos, fazer pouco caso ou folclore de seu currículo é cada vez mais provadamente injusto. Não se enganem: Joel, malandro carioca simpático, é dos técnicos mais sérios e rigorosos que conheci.
Quem poderia prever, depois da vexatória derrota por 6×0 (SEIS A ZERO!!!) para o Vasco na Taça Guanabara, que o Botafogo se tornaria Campeão Carioca, e mais que isso: Vencendo OS DOIS turnos!! O feito, que desde 1998 não ocorria, não deixa dúvidas: O Botafogo mereceu ser campeão, pela 19a vez em sua história.
E tem um responsável inquestionável: Joel Santana, por tantas vezes questionado e mesmo severamente criticado pela própria torcida alvinegra, mais uma vez chegou lá. Joel coleciona títulos pelos quatro grandes do Rio. E pegou um time destroçado técnica e psicologicamente, logo após a fatídica goleada sofrida para o Vasco.
Sinceramente, era difícil acreditar em reação tão aguda. Até porque veio entremeada por “engasgadas” – como a precoce eliminção em casa na Copa do Brasil – que sugeriam que o motor poderia falhar na hora “H”. Mas Joel é técnico tarimbado, enjoado, objetivo, e que sabe ver jogo. Seus times raramente jogam bonito, e este Botafogo não foge à regra. Às vezes o velho “Papai Joel” é agraciado mesmo com doses de sorte, necessárias aos vencedores. Mas diminuir seus feitos, fazer pouco caso ou folclore de seu currículo é cada vez mais provadamente injusto. Não se enganem: Joel, malandro carioca simpático, é dos técnicos mais sérios e rigorosos que conheci.
A se registrar também o sotaque portunhol da conquista: O argentino Herrera e o uruguaio Loco Abreu, boas e criativas contratações no começo da temporada, não são brilhantes, não têm a grife dos figurões milionários da dupla Fla-Flu… Mas têm a cara guerreira do Botafogo, e ganharam empatia com a torcida, mesmo em momentos de baixa. Na decisão, fizeram o seu papel: De pênalti, Herrera marcou o primeiro gol. E da mesma forma, “Loco”, justificando plenamente o apelido, bateu o segundo de forma “suicida” com um leve toque “balão”, que tocou o travessão antes de entrar. Destaque também para Jeferson, que andou falhando bisonhamente na Copa do Brasil, mas foi decisivo na hora do aperto. Defendeu um pênalti, e fez duas grandes defesas no fim.
Ao Flamengo, que era apontado como favorito por 9 entre 10 analistas, inclusive este, resta juntar os cacos. Além de perder a chance de conquistar o primeiro tetracampeonato carioca de sua história, o time, que havia vencido as últimas oito decisões contra o maior rival atual, desta vez sucumbiu, entre outras coisas, aos seus conturbados bastidores. O grupo tem problemas de relacionamento, que parecem apontar a porta de saída para o ex-herói Petkovic. Adriano também sai muito arranhado, com dirigentes, torcida, e talvez até com Dunga. O atacante não jogava desde o mês passado, e voltou visivelmente mal das pernas. Só faltava perder um pênalti decisivo. E perdeu.
Pois então, restou ao Botafogo, que entrou em campo de mãos dadas, sair de braços dados com sua eufórica torcida. Sem estrelas, sem favoritismo, mas com garra, emoção, e caras que são a cara do clube.
Pareceu muito justo. E foi.
Ao Flamengo, que era apontado como favorito por 9 entre 10 analistas, inclusive este, resta juntar os cacos. Além de perder a chance de conquistar o primeiro tetracampeonato carioca de sua história, o time, que havia vencido as últimas oito decisões contra o maior rival atual, desta vez sucumbiu, entre outras coisas, aos seus conturbados bastidores. O grupo tem problemas de relacionamento, que parecem apontar a porta de saída para o ex-herói Petkovic. Adriano também sai muito arranhado, com dirigentes, torcida, e talvez até com Dunga. O atacante não jogava desde o mês passado, e voltou visivelmente mal das pernas. Só faltava perder um pênalti decisivo. E perdeu.
Pois então, restou ao Botafogo, que entrou em campo de mãos dadas, sair de braços dados com sua eufórica torcida. Sem estrelas, sem favoritismo, mas com garra, emoção, e caras que são a cara do clube.
Pareceu muito justo. E foi.
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