Armando Nogueira

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ter, 30/03/10por Manoel Fogareiro categoria Carioca 2010

Fala, Manoel! Para um nome tão respeitado e admirado como este, não existe ponto final. Frase nenhuma se termina quando a meta é tentar definir a reverenciada capacidade do Armando Nogueira. Posso dizer que a história do Jornalismo Brasileiro se resume em “A.A.” (antes dele), “D.A.” (depois dessa grande figura), e se perpetua com a simples propagação de seus feitos. Hoje, com certeza, o céu está muito mais inteligente. Pode olhar pra cima, Manoel, que pelo menos uma Estrela brilha diferente. O time de cronistas esportivos do andar superior ganhou um dos seus maiores reforços. E nós perdemos, ontem, um dos Botafoguenses mais iluminados de intelecto que pudemos ler. Um craque das letras. As palavras na mão dele salteavam da mesma forma encantadora que a bola nos pés do “Anjo das pernas tortas”, como ele tão bem definiu o Mané Garrincha.
Não tenho dúvidas de que o acreano mais carioca de todos os tempos continuará pulsante, pra sempre, em cada um dos seus Gloriosos parágrafos escritos com toda a excelência que lhe era peculiar. E esse legado ninguém jamais calará. Muito menos o seu amor incondicional pelo Botafogo de Futebol e Regatas. Nossa gratidão será a sua insistente lembrança. A religião Botafoguense perdeu mais um dos seus grandes apóstolos. Olhai por nós, Mestre. Não tenho a menor pretensão de rabiscar algumas linhas poéticas, algo que o já saudoso Armando fazia como ninguém. Apenas quero registrar aqui um até logo emocionado, uma singela homenagem de um aprendiz que sempre o terá como referência. Armando Nogueira: o maior escritor Botafoguense que se teve notícia. Descanse em paz. E, sempre que puder, continue intercedendo pelo nosso Botafogo. Time que me orgulha ainda mais por fascinar pessoas como o senhor. E, esteja certo, de que também hás de ser nosso imenso prazer.
É, Manoel, para nós, simples mortais, a vida continua. E mal suspiramos a desnecessária perda, já tivemos mais uma partida do Botafogo. Aliás, o jogo de ontem não foi adiado por acaso. A troca de datas foi mais uma estratégia dos deuses do futebol, para que o nosso Glorioso Armando Nogueira assistisse à vitória de um lugar privilegiadíssimo. E ele se deliciou, pois o Fogão jogou certinho, bem postado o tempo todo, com seriedade e até com alguns lampejos de brilhantismo. Tudo em prol do grande poeta. Em São Januário, se deu mais um jogo-treino, onde a nossa equipe confirmou a postura de brigadora. Agora temos que consolidar essa armação até o fim. O grupo todo se entregou mais uma vez, mesmo contra um adversário muito fraco: o boa vista. Desde o goleiro Jefferson (quanta solidez e segurança pra um cara só) até o Edno (último a entrar no 2º tempo), todos correram e lutaram muito pelos três pontos. O espírito está absorvido. Esse é o caminho pra taça. E precisamos de só mais um caneco, para confirmar a superioridade aqui no Rio e dedicar esse título todinho ao Mestre que nos deixou ontem.
Por razões óbvias, entramos em campo de luto (com aquela camisa preta que é lindíssima) e o jogo teve um nome de grande destaque: Loco Abreu. Ele Abreu…ops, desculpa… Ele abriu o placar logo no 1º tempo. Depois de uma bola mal batida pelo Somália, a redonda sobrou pro uruguaio marcar com frieza. 1X0 tranquilo. Antes do intervalo, ele também perdeu um gol claro, mas isso não tira o mérito de um atacante que fez outros dois e ainda deu o passe açucarado para fecharmos a fatura. Manoel, um ponto: o Somália tem me chamado a atenção. Sujeito lúcido, que joga de cabeça erguida, com passadas largas e que contribui muito pro time. Acho que o Joel, meio sem querer, encontrou o lateral-direito que tanto procuramos.
No 2º tempo, a supremacia Alvinegra foi muito maior. Com a entrada do Caio e a manutenção da vontade do Herrera, a goleada começou a se desenhar melhor. Por sinal, foi numa roubada de bola do argentino, que a “pelotita” encontrou o Loco Abreu, que virou a tendência da jogada e deixou o Marcelo Cordeiro com um corredor livre até o gol. De frente pra meta, o nosso lateral esquerdo teve seu momento de Enciclopédia e encobriu o goleiro. 2X0 num golaço. Pra completar, o uruguaio marcou outras duas vezes: escorando um cruzamento e cobrando pênalti. O gol deles, no apagar das luzes, não diminuiu a nossa sonora goleada. 4X1 pro Fogão. Já estamos nas semifinais e vamos ganhar. Venha quem vier. Quinta-feira passaremos novamente pelo santinha, na Copa do Brasil. Será véspera de feriado e temos todos os motivos para prestigiarmos o Fogão. Me encontre por lá. Abraço, Manoel!
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Sem Palavras. Ele levou todas.

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qua, 31/03/10por Manoel Fogareiro categoria Manoel das Charges








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Parece até mentira

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sex, 02/04/10por Manoel Fogareiro categoria Copa do Brasil 2010
Fala, Manoel! No dia dos políticos, em pleno 1º de abril, no dia internacional da mentira, o Botafogo promoveu um papelão daqueles que se contar todo mundo duvida. Mas, devo confessar uma coisa: pela data emblemática, na noite de ontem, eu voltei do Niltão pra casa analisando o que significa o conceito “mentira”, no futebol. Sabe o que eu concluí, Zé? Pelo menos nessa situação do Botafogo, mentira não se entende por esconder a verdade. Mentira é se enganar com o que acontece. Isso é mentira (de verdade). Mentira é acreditar que o Eduardo merece mais chances em General Severiano. Mentira é confiar no Antônio Carlos para proteger alguma coisa. Mentira é achar que o Fahel é jogador de futebol. Mentira é trancar o time com mil zagueiros e volantes e não ter nenhum meio-campo pra sair jogando. Mentira é insistir com o futebolzinho promíscuo do Lúcio Flávio. Mentira é achar que ganhar de boa vista, resende e afins, capacita um time para alguma outra disputa. MENTIRA! Infelizmente, com muito pesar, finalizei que esse grupo do Botafogo é um time de mentira. E nós, no calor da paixão das arquibancadas, nos deixamos embalar por essas falácias. Algo plenamente compreensível. Afinal, estamos no nosso papel.
Na Copa do Brasil, o vexame se deu pelo segundo ano consecutivo: novamente, saímos precocemente da luta pelo título. Foi assim com o americano, ano passado, e agora se repetiu com o santinha. Olhando os fatos de uma forma mais fria, essa eliminação não foi tão surpreendente assim, pois na primeira fase já tínhamos passado um veneno contra o campeão da série D do Brasil, o são raimundo. Em seguida, contra um time que nem classificação na última divisão do país possui, o Botafogo dançou. E dançou feio. Pensei em escrever hoje algo do tipo “Vamos levantar a cabeça”, “Bola pra frente”, mas uma pequenina dose de sanidade que ainda me resta, me impediu de fazê-lo. Essa penca de jogadores não tem que levantar a cabeça para os próximos confrontos. Eles têm que lavar a cara com a fonte da vergonha e saber que, pelo menos o título Carioca, virou uma dívida exigente com uma torcida que não merece, nem de perto, muitos que ali estão.

A foto de hoje é pra evidenciar ainda mais uma mentira que, inacreditavelmente, só se torna verdade no Botafogo: Lúcio Flávio. Até quando seremos obrigados a chutar a cadeira vendo essa ameba jogar? Entrar com Eduardo e Lúcio Flávio juntos é garantir dois a menos, de saída, para o Clube do escudo mais lindo do mundo. E outra pergunta: quem é o padrinho do Eduardo no Botafogo? Se acharem algum nome, rua pros dois. Manoel, falar o quê sobre a partida de ontem? Na primeira etapa, destaque total para o Joel Santana, que mais uma vez armou o time numa retranca danada, levou calor do fraco time de Pernambuco e ainda teve a cara-de-pau de escalar o Eduardo. Pode coçar a cabeça, Manoel. O gol de abertura foi marcado pelos caras, num momento Júlio Chester do nosso grande Jefferson. 1X0 num frango. Mas, logo depois, o Jefferson se redimiu e pegou mais um pênalti. Golaço do nosso camisa 1. O Herrera, com sua recorrente garra, empatou com o bico da chuteira. 1X1 e parecia que íamos passar tranqüilamente para encarar o atlético lá de Goiânia.
No segundo tempo, a verdade veio à tona. Mesmo com o Caio entrando no lugar do câncer Eduardo, o time do Fogão continuou muito mal e o Joel deve ter esquecido que não estava em mais um jogo do Carioca. Da arquibancada, desesperadamente, eu gritava que não teria aquele esperado tempo técnico, pois o Joel costuma só substituir alguém, depois da parada exclusiva do Estadual. Ele demorou pra botar o Edno e o principal: para tirar o Lúcio Lento Flávio. Resultado: os caras fizeram 1X2, em mais uma falha do Jefferson (mas se tem uma coisa que não dá pra fazer é culpar o goleiro). No fim, o Herrera achou um golaço, com um canudo no ângulo, que parecia nos colocar na próxima fase. Disse bem, parecia. O 2X2 durou muito pouco porque, nos acréscimos, os caras deram o tiro derradeiro. 2X3 e não tem desculpa para o que aconteceu. O Botafogo não entrou para se superar e decidir um jogo que pedia essa postura. Como eu disse: o Título Carioca agora é obrigação. É o mínimo que esse conjunto sem alma pode nos entregar antes de se desfazer. Porque, no Brasileirão, precisamos de um Botafogo totalmente renovado. Ouviram? O Carioca é uma dívida deles conosco. Abraço, manoel!
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Qual será?

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seg, 05/04/10por Manoel categoria Carioca 2010
Fala, Manoel! Temos uma semana inteirinha para ficarmos nos indagando: Qual será o Botafogo que entrará na reta final do Campeonato Carioca? O que nos aguarda nessa disputa pelo título? A resposta oscila entre duas opções. Bem, podemos nos deparar com esse Botafogo habitual dos últimos anos, um time sem alma, sem metas, totalmente sem compromisso e que tropeça nas suas próprias incapacidades. Ou então podemos ter o privilégio esporádico de assistirmos, novamente, àquele Fogão aplicado da semi e final da Taça Guanabara. Um time ciente de suas limitações e disposto a se superar em cada jogada. E com uma boa dose de sorte também, porque sem isso ninguém vai longe. Nem preciso teclar aqui que a nossa torcida está toda depositada na segunda proposta. Precisamos e exigimos um time que corra atrás do resultado e, principalmente, do prejuízo. Queremos onze Herreras nos próximos dois domingos, no Maracanã. Volto a dizer: esse Carioca virou uma dívida desse grupo com os seguidores do Fogão. E se é que eles têm um pingo de vergonha na cara, eles vão ter que se redimir.
A partida de ontem não tinha uma vírgula de atração. Afinal, era domingo de Páscoa. Aliás, espero que você tenha passado um dia repleto de paz, saúde e felicidade, ao lado dos mais chegados. Tudo de melhor pra você e pros seus, Manoel. Mas, voltando pro Niltão, realmente um público desastroso já era aguardado. Não só pelo último triste episódio, como também pela circunstância de um mero amistoso contra o bangu pela Taça Rio (a disputa nada valia para nós). Mas paixão é isso: nos magnetiza até quando está fora de foco. E lá estava eu para mais uma jornada de insatisfações. Dessa vez sobre a batuta dos nossos reservas. Se o Botafogo “titular” já é fraco, você imagina o dito suplente. Mal sentei na arquibancada e o clima de chocolate pareceu que pintaria. O Edno cruzou na medida para o Diguinho cabecear de peixinho. 1X0: eita golzinho rapidinho e gostosinho. Tudo no diminutivo, porque a jogada foi certinha mesmo. Das cadeiras azuis eu mal acreditei quando vi a braçadeira amarela no Alessandro. Isso já é abuso demais com a nossa paciência, Manoel. Como pode um time com a grandeza do Glorioso ser capitaneado pelo inoperante Alessandro? Seria ironia, miopia ou teimosia? A conclusão fica contigo, Manoel.
O fato é que o gol de empate deles foi garantido pelo nosso pseudo “capitão”. O juiz mandou voltar um pênalti bem cobrado pelo Edno. Ele errou na 2ª vez e, no contra-ataque rápido, o Alessandro perdeu o combate no meio-campo e o pior: perdeu também na corrida pro atacante do bangu. O sujeito ficou sozinho pra cabecear dentro da área. 1X1 e o goleiro Renan também ajudou. Não acho que o Edno seja a solução definitiva pra nossa meiúca, mas não é permitido que ele esquente o banco para os marasmos do Lúcio Flácido. Manoel, só o fato do Edno saber tocar bem a bola e ainda aparecer em seguida para dar opção de jogada, já o credencia para ser milhões de vezes melhor do que aquela sonolência exaustiva. Chega, Joel! Enfim o nosso técnico será obrigado a mudar, porque a única coisa boa que o santa cruz nos trouxe foi a contusão do Lúcio Flávio. Que São Didi ouça as nossas preces e nos ajude para chegar alguma proposta para ele sair de General Severiano. Antes do intervalo, fizemos mais um gol com mais uma bola alçada na área. Numa sobra do Edno, a bola ficou com o Gabriel que esticou um balão para cair na cabeça do Alessandro. Ele testou e nos colocou na frente. 2X1 e fim da primeira etapa.
O segundo tempo foi chato até não poder mais. Pra não me alongar, o bangu ainda teve forças pra empatar o jogo e o placar final foi um 2X2 merecido. Se esse jogo foi considerado um vestibular do Joel Santana para alguns jogadores do elenco, com certeza, esse Diguinho não foi aprovado nem na reclassificação. Esse rapaz esqueceu de entrar na fila da produtividade. Ele é horroroso e ainda acha que jogar futebol é fazer presepada com a bola no pé, que não dá em nada. Até nunca mais, Diguinho. Não precisa nem voltar pra buscar a chuteira velha. Chegou a hora do papo de decisão.
















Pelo menos nós temos que mostrar a força mantida do Botafogo de Futebol e Regatas. Vamos fazer os tricoletes tremerem, vendo, do lado de lá, essa cena Gloriosa mais uma vez. E ninguém cala. Nos abraçaremos com os gols do Fogão, no maior do mundo. Abraços, Manoel!
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Vamos Fogão!

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qui, 08/04/10por Manoelcategoria Manoel das Charges









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Coração Alvinegro!

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Fala, Manoel! Realmente o nosso Glorioso Coração não bate apenas. Ele atravessa o samba com um baticum desenfreado, que deixa qualquer ritmista da Sapucaí de boca aberta. E sem fôlego. O nosso músculo pulsante está na ponta da chuteira, na ponta do dedo, na ponta do cotovelo. Está acelerado em cada parte do corpo. “Turumtumtum-Turumtumtum” foi apenas uma suave introdução para 90 minutos de um batidão frenético, que desembocou numa alegria merecida. Isso é Botafogo. E quer saber? Com a gente tem que ser sempre mais emocionante mesmo. Tudo para deixar o gosto da vitória assim: muito mais curtido e saboroso. E ontem nós começamos a coçar a cabeça e respirar ofegante antes mesmo da bola rolar. Joel, quer antecipar a minha ponte safena, meu véio? Uma semifinal de Campeonato não é hora para experimentar uma formação inédita. Na arquibancada, quando soubemos da novidade “Somália na lateral-esquerda + Alessandro na direita” ficamos nos olhando e perguntando o que teria dado no Natalino. Foi um péssimo momento pra inventar. E, na prática, o desenrolar foi muito pior do que as temidas previsões. Só melhorou quando ele mudou.
O grande mal do Fogão, nessa partida contra o flormineC, foi fazer um gol logo de cara. A velha tática de jogar um balão para área surtiu efeito de novo. Passaram-se somente 5 minutos e o Loco Abreu testou a redonda – bonito – deitando-a no barbante. 1X0 e daí pra frente só retranca. Foram quatro zagueiros fixos (com o Leandro Guerreiro fechando a zaga) e nenhuma jogada de meio-campo. Novamente o Herrera jogou sozinho, dando passe pra ele mesmo. O nosso time se acovardou de uma tal maneira que até o Ney Franco, se estivesse assistindo ao jogo, saberia que levaríamos gols. E foi o que aconteceu. A moçada das Laranjeiras (estádio de machão) impôs um bom toque de bola e virou o jogo de maneira fácil. 1X2 pra fechar o 1º tempo e uma pergunta revoltante: Por que o Antônio Carlos virou queridinho do Papai Joel? Ele é bisonho. O empate dos “caras” foi nas costas dele, o segundo gol teve a sua contribuição e no fim da 1ª etapa ele ainda perdeu um gol de cabeça sem goleiro. Já chega dessa porcaria. Temos que fazer como o patético paranaense fez: tirar esse sujeito de lá na marra. Ainda bem que esse jogo teve um intervalo produtivo. No vestiário, o Joel conseguiu consertar a burrada que fez.
Voltamos bem mexidos e o principal: com opções na linha de frente. Saiu o Túlio Souza, que nem entrou, e o Sandro Silva (não estava tão mal assim). Entraram Edno e o Caio, que não pode ser reserva do time de jeito nenhum. Resultado: a nossa postura mudou e viramos a partida. Enfim um Fogão herói, valente. O Fahel fez o segundo gol, numa jogada meio esquisita. De longe, lá do outro lado, demoramos a entender que a bola tinha entrado. 2X2, Vamos! O nosso terceiro gol, feito pelo Caio, me pareceu irregular, mas os tricoletes não têm o direito de reclamar, porque o juiz roubou pra todos os lados. Ou eles acreditam que foi pênalti no 1º tempo? 3X2 e estamos com SORTE DE CAMPEÃO! Nesse ano, infelizmente, já tínhamos perdido pra alguns times de 3ª e 4ª divisão. Foi assim com o são raimundo, com o santa cuz e com o próprio florminenC. Mas perder pra eles na hora H, já seria abuso demais. Adeus, flores do campo. Agora, assistam pela TV. Manoel, desde a Taça GB de 2007, que o Rio não conhece qualquer tipo de final sem o Botafogo. Chegamos de novo e dessa vez será diferente. O caneco é nosso. Não importa quem virá. O que interessa é que vamos ganhar. Prepare o coração, Manoel.
Deixando de lado a euforia, quero apenas atestar aquilo que nós já sabemos: a minha querida Niterói está vivendo uma situação muito difícil e triste, por conta do histórico temporal sofrido. E olhando de perto, parece que a tragédia fica ainda maior. São milhares de pessoas carecendo de ajuda por toda a cidade e mais São Gonçalo. Sendo assim, junto com todos os outros pedidos, gostaria de registrar a minha convocação para a torcida mais Gloriosa do país. Se você puder, Manoel, faça a sua doação e mostre que a nossa Estrela também é Solidária. Mas, por favor, evite mandar dinheiro. O que mais os desabrigados precisam, no momento, é de alimentação (de preferência não perecível). Temos agora uma semana inteira para nos preparamos pro dia “D”. Vamos definir a parada no domingo e tenho certeza que a nossa torcida vai preparar uma grande festa. É o começo das boas-vindas para o tão esperado título. Abraço, Manoel!
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Tem Dia e Hora Marcada

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ter, 13/04/10por Manoel categoria Manoel Charges






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O Maraca é Nosso

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Fala, Manoel! Atenção, Alvinegros do céu e da terra, do preto e do branco, da alegria e da tristeza, da razão e da emoção! Neste domingo, dia 18 de abril de 2010, às 16 horas, é obrigatória a sua presença no endereço citado acima. Para os que ainda não se tocaram, o local referido atende pelo imponente nome de Estádio Jornalista Mário Filho. Ou, para os íntimos: Maior do Mundo, vulgo Maracanã. Com a casa cheia, vamos incendiar e demarcar bem direitinho uma trilha para que o título Carioca encontre o caminho certo. Nada de promessas, falácias ou juras de amor. Apenas uma afirmação: O FOGÃO SERÁ CAMPEÃO NESTE DOMINGO! E pronto. Digo e repito, a Taça Rio e a Taça de verdadeiro Campeão Carioca dormirão tranqüilas, de domingo para segunda-feira, em uma das centenas de prateleiras de General Severiano. Mais um ano se passou e mais uma final se repetiu. O mesmo menguinho, a mesma pressão e, dessa vez, um aguardado e merecido arremate diferente. Tinha que ser contra eles, Manoel. Torci pra isso. Senão, não teria a menor graça. Afinal, seríamos Campeões do mesmo jeito e eles morreriam dizendo que nós só vencemos porque não foi contra eles.
Agora, a mesa está posta. Só falta o lado bom se fartar. Então, que venha a mulambada com batatas. Eles falam, bradam, vomitam, mas no fundo no fundo sabem que com a gente a parada é dura. Tanto que, dos últimos três canequinhos que eles nos levaram, dois foram na loteria dos pênaltis. Mais uma vez, vista a camisa do otimismo, Manoel. Com o escudo mais lindo do mundo no peito, é claro. Evite beber gelado e andar descalço, que é para a garganta chegar tinindo na arquibancada. Cerre os punhos com vontade, para uma batalha que promete ser épica. Afinal, enquanto tiver uma Estrela Solitária brilhando no céu, urubu nenhum voará mais alto. Vamos ganhar esse jogo já no vestiário, pois acredito que o Joel vai cobrar dos jogadores – com sangue nos olhos – muita garra, dedicação e, principalmente, o título. Todos os alvos apontam pra isso. É hora da justiça entrar em campo e fazer a sua parte. Porque eu tenho certeza que nós vamos fazer a nossa.
Sem essa de teoria da conspiração, de que há um complô extra-campo em prol da mulambada, uma tramóia para ter outras finais. Nada disso. Se eu acreditasse nessas baboseiras, sinceramente, já não estaria mais freqüentando arquibancadas, há muito tempo. Afirmar uma besteira assim é rasgar o nosso próprio papel de torcedor. No dia em que me comprovarem uma sujeira dessas, passo a acompanhar o Botafogo em outras esferas esportivas. O que acontece (e pra mim essa só pode ser a explicação) é que, a chance do juiz, do bandeirinha, do presidente da federação e afins, de hoje em dia, serem o urubu de ontem é muito grande. E, por mais que esses infelizes preguem profissionalismo e neutralidade, na dúvida, você acha que eles favorecem quem? O nome disso é tendência, Manoel. E contra o triste fato só tem um remédio eficaz: muitos gols. Para não deixar porém nenhum, esta aí a nossa principal arma de domingo. Vamos ganhar deles com raça e bola na rede.
Meu ingresso já está na mão e a minha certeza da vitória, na cabeça. Vamos pro Maraca para mais um jogaço contra o nosso rival. Não me interessa o momento que eles vivem, tampouco quem vai entrar em campo do lado de lá. O que importa é a nossa composição, que precisa ir pro jogo com a faca entre os dentes e encarar cada jogada como se fosse a última. O grito tá engasgado e domingo a gente vai soltar com raiva, pro Brasil inteiro ouvir. A ansiedade é grande, o desafio é enorme e a disputa também será arrematada com grandeza. Aliás, quem entra com a necessidade única de vencer são eles. Nós vamos entrar focados, seguros da necessidade de apenas 90 minutos para a recompensa final. Vai, Fogão! E me leva junto. Porque tu és o Glorioso, não podes perder, perder pra ninguém. Abraço, Manoel!
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GameFutebol
qui, 15/04/10
por Manoel
categoria Comunicado Globoesporte.com
Está no ar, ainda em versão beta, o GameFutebol da Rede Globo. Teremos várias evoluções no GameFutebol durante o mês de abril, para o lançamento oficial no início do Brasileirão. Até lá, queremos ouvir de você, que entende de futebol, sobre como deixar a experiência ainda mais bacana. No jogo, você já pode bater faltas e cobrar pênaltis com todos os times da série A do Campeonato Brasileiro. Ambos disponíveis somente na versão contra o computador (singleplayer). Mas, muito em breve, você poderá desafiar outros jogadores (multiplayer) online e em tempo real, jogar no seu celular ou no iPhone.
Para acompanhar o seu desempenho e comparar com o de seus amigos e de todos os outros jogadores, haverá um ranking que consolidará suas jogadas em qualquer uma das plataformas ou modos de jogo. Além disso, durante 2010, lançaremos mais 3 jogos para o GameFutebol: cruzamento/escanteio, drible e contra ataque. Todos também poderão ser jogados contra o computador ou contra outros jogadores online, no celular e no iPhone. Sempre com uma contagem de pontos para o ranking geral. Inclusive quando você jogá-los no celular ou no iPhone.
Para nos contar o que achou e como podemos melhorar, além de comentar aqui no Blog, você pode enviar e-mail para game.futebol@globo.com, mandar DM no twitter para @globoesportecom, ou comentar por lá com a tag #GameFutebol. O GameFutebol está disponível em http://gamefutebol.globoesporte.globo.com. Acessa, joga um pouco e depois conta pra gente o que achou. Bora jogar?
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Botafogo o único Tetra!

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O único Tetra do Rio é o Fogão
Para, para, para. Antes de começarmos tudo, se você não é Botafoguense, pule direto para o terceiro parágrafo. É para não corrermos o risco de alguém ficar tirando onda de Campeão, por aí, sem merecimento. Combinado? Agora sim: Faaaaaaaaala, Manoel! Que ressaca maravilhosa. Saiu atropelando o grito que estava engasgado, o grito que tinham nos roubado. Agora ele veio com tudo e pode gritar com vontade, Manoel. É CAMPEÃO! Melhor impossível: em cima da mulambada, com um time “dito” mais fraco e tirando deles o gostinho que só o Clube da Estrela Solitária tem: somos o único TETRACAMPEÃO Carioca. Esse título é nosso, da torcida, que deu um verdadeiro show, nas arquibancadas do Maior do Mundo. E nós, com todo carinho, dedicamos esse caneco ao nosso grande e saudoso Armando Nogueira. Com certeza, lá de cima, ele está comemorando muito junto com a gente. A conta é facílima de fazer, até um flamenguista consegue, veja só: CAMPEÃO do 1º turno + CAMPEÃO do 2º turno = Melhor do Rio. Simples, rápido e fácil. Eu falei e mandei que me cobrassem depois. Não tinha jeito. O Fogão seria – e, graças a São Nilton Santos, foi – o Campeão Carioca de 2010. Agora é só festa. Chora, Fogão! Mas chora de felicidade, porque a taça voltou pro seu ninho principal. O FOGÃO É CAMPEÃO!
Jefferson, Fábio Ferreira, Antônio Carlos e Fahel; Alessandro, Leandro Guerreiro, Túlio Souza, Caio, Renato, Edno e Somália; Herrera e Loco Abreu. Estão aí as feras que alimentaram os nossos corações, na tarde de ontem. Sem esquecer o nosso Estrelar Joel Santana. O Fogão, desde o início da partida mostrou quem seria o vencedor. Todos se entregaram mesmo. E na superação não tem jeito, é vitória. O nosso grupo está de parabéns, mas se é para alguém levar o grande destaque, eu o divido entre o Somália e o Jefferson. A quantidade de raça que o Somália colocou no campo, fez o Maracanã parecer pequeno. E outra coisa: ficou claro pra todo mundo porque o Botafogo perdeu os outros títulos. Não tínhamos goleiro. Agora, temos o melhor de todos. O Jefferson fez um golaço agarrando aquele pênalti do ex-imperador. Ele foi catar a bola bem no cantinho. Ma-ra-vi-lho-so. Obrigado, paredão. Obrigado, Fogão. Alegria pouca é bobagem. Chupa que a cana é doce, mulambada!
Agora, a Ferj vai ter que fazer um jogo extra, no aterro, entre o bacalhau e o urubu pra ver quem é o verdadeiro vice do Rio. Dessa vez o Glorioso não precisou nem de finais para resolver a parada. E se a disputa for decidida nos pênaltis, pode deixar que o Dodô e o Adriano vão ficar duelando algumas horas, pra ver quem perde mais cobranças. Ahahahahaha! No 1º turno foram os portugas que sofreram e dessa vez não deu pra mulambada. E por sinal, alguém viu o Império do Amor por aí. Cadê? Cadê? Ahahahahaha! Exclusivo! Saiu ontem o novo Hit do Grupo ParangoLOCO: “Bota a mão no controle pro flamengo ganhaaaaaar, no Playstation, tion, tion, no Playsatation, tion, tion”. Ahahahahaha! Não dá pra parar de rir, Manoel. Chegou a hora e vais me pagar. O urubu é o único time do mundo que em apenas 5 dias conseguiu perder um Campeonato Brasileiro, um Carioca e uma Libertadores. Mais uma vez: Chupa que a cana é doce, mulambada! Não adianta. Tem que aturar. Pra nós não foi um título continental, muito menos uma conquista mundial. Foi apenas um título justo, merecido e bastante comemorado, em cima de um aglomerado que se afoga na própria arrogância. Por isso: FOGÃO CAMPEÃO PORRA!
Até que enfim enfrentamos um juizinho decente. Ele exagerou nos cartões, mas teve peito pra marcar pênaltis que antes só eram válidos do lado de lá. O feitiço virou contra as bruxas. 2X1 com gols do Herrera e do Loco “Zidane” Abreu. O uruguaio humilhou o goleiro que bate em mulher com uma cobrança épica. Agora, vice é o car… ops, desculpa, sem descer o nível… Vice é o menguinho. Excelente semana pra você. Porque eu já estou curtindo cada minuto, cada sarro tirado com a cara dos urubus. Só pra não perdermos o costume: FOGÃO CAMPEÃO! Abraço já sem voz, Manoel!

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Tinha pinta de azarão… Camisa de zebra… E jeito de desastre.
Quem poderia prever, depois da vexatória derrota por 6×0 (SEIS A ZERO!!!) para o Vasco na Taça Guanabara, que o Botafogo se tornaria Campeão Carioca, e mais que isso: Vencendo OS DOIS turnos!! O feito, que desde 1998 não ocorria, não deixa dúvidas: O Botafogo mereceu ser campeão, pela 19a vez em sua história.
E tem um responsável inquestionável: Joel Santana, por tantas vezes questionado e mesmo severamente criticado pela própria torcida alvinegra, mais uma vez chegou lá. Joel coleciona títulos pelos quatro grandes do Rio. E pegou um time destroçado técnica e psicologicamente, logo após a fatídica goleada sofrida para o Vasco.
Sinceramente, era difícil acreditar em reação tão aguda. Até porque veio entremeada por “engasgadas” – como a precoce eliminção em casa na Copa do Brasil – que sugeriam que o motor poderia falhar na hora “H”. Mas Joel é técnico tarimbado, enjoado, objetivo, e que sabe ver jogo. Seus times raramente jogam bonito, e este Botafogo não foge à regra. Às vezes o velho “Papai Joel” é agraciado mesmo com doses de sorte, necessárias aos vencedores. Mas diminuir seus feitos, fazer pouco caso ou folclore de seu currículo é cada vez mais provadamente injusto. Não se enganem: Joel, malandro carioca simpático, é dos técnicos mais sérios e rigorosos que conheci.

A se registrar também o sotaque portunhol da conquista: O argentino Herrera e o uruguaio Loco Abreu, boas e criativas contratações no começo da temporada, não são brilhantes, não têm a grife dos figurões milionários da dupla Fla-Flu… Mas têm a cara guerreira do Botafogo, e ganharam empatia com a torcida, mesmo em momentos de baixa. Na decisão, fizeram o seu papel: De pênalti, Herrera marcou o primeiro gol. E da mesma forma, “Loco”, justificando plenamente o apelido, bateu o segundo de forma “suicida” com um leve toque “balão”, que tocou o travessão antes de entrar. Destaque também para Jeferson, que andou falhando bisonhamente na Copa do Brasil, mas foi decisivo na hora do aperto. Defendeu um pênalti, e fez duas grandes defesas no fim.
Ao Flamengo, que era apontado como favorito por 9 entre 10 analistas, inclusive este, resta juntar os cacos. Além de perder a chance de conquistar o primeiro tetracampeonato carioca de sua história, o time, que havia vencido as últimas oito decisões contra o maior rival atual, desta vez sucumbiu, entre outras coisas, aos seus conturbados bastidores. O grupo tem problemas de relacionamento, que parecem apontar a porta de saída para o ex-herói Petkovic. Adriano também sai muito arranhado, com dirigentes, torcida, e talvez até com Dunga. O atacante não jogava desde o mês passado, e voltou visivelmente mal das pernas. Só faltava perder um pênalti decisivo. E perdeu.
Pois então, restou ao Botafogo, que entrou em campo de mãos dadas, sair de braços dados com sua eufórica torcida. Sem estrelas, sem favoritismo, mas com garra, emoção, e caras que são a cara do clube.
Pareceu muito justo. E foi.

Botafogo descobre seu Quarteto Fantástico na conquista do Carioca

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Alvinegro chega ao título estadual de forma soberana apoiado nas quailidades de Jefferson, Herrera, Loco Abreu e Caio
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Joel Santana comandou, e jogadores como Leandro Guerreiro, Alessandro e Lucio Flavio mostraram importância como líderes. No entanto, o elemento fundamental para a conquista do Campeonato Carioca foi outro quarteto. Jefferson, a muralha, Herrera e Loco Abreu, a dupla de ataque estrangeira, e Caio, o talismã, foram decisivos para fazer com que um time que começou desacreditado terminasse a competição de forma soberana, levantando a taça antecipadamente, com títulos de dois turnos.

Jefferson, Herrera, Loco Abreu e Caio: fundamentais para que o time vencesse seu 19º Carioca
Jefferson já havia mostrado sua importância na reta final do Campeonato Brasileiro de 2009. Seu retorno ao clube após quatro anos deu fim a uma sequência de experiências nem tão bem-sucedidas, com Max, Lopes, Roger e Castillo. Ele foi decisivo no Campeonato Carioca em momentos de maior tensão, como mostrou na final desse domingo, fazendo boas defesas e pegando o pênalti de Adriano.

- Quando estava na Turquia, acompanhei o Botafogo e vi o que aconteceu. A torcida tem carinho por mim, e felizmente pude recompensá-la - comemorou o goleiro, que ganhou dos companheiros o apelido de “Homem de Gelo”.

O título estadual também deixa em alta a dupla formada pelo argentino Herrera e pelo uruguaio Loco Abreu. Os dois marcaram os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo e mostraram que suas contratações, além de uma boa estratégia de marketing, foram acertadas também dentro de campo. Com espírito de luta e principalmente faro de gol, os gringos mostraram que são referências para o grupo e também para os torcedores, que logo os acolheram como ídolos.

Herrera e Abreu são firmes, muito corretos, observadores e profissionais. São aquele tipo de jogador com o qual não é preciso falar duas vezes"
- São firmes, muito corretos, observadores e profissionais. São aquele tipo de jogador com o qual não é preciso falar duas vezes - observou o técnico Joel Santana ao longo do Estadual.

Também no ataque, o Botafogo descobriu uma joia. O Campeonato Carioca viu o surgimento do talismã Caio. O atacante de 19 anos, que disputou sua primeira competição como profissional do Alvinegro, pode ter perdido um gol feito no Maracanã nesse domingo, mas tem crédito com a torcida. Afinal, precisou de poucos minutos para decidir partidas, marcando gols importantes na campanha do título. - É cabeça feita, um garoto alegre e inteligente. É um menino moderno, que deve servir de referência para os jovens brasileiros. É quieto, sabe de sua juventude e do que pode fazer. Não é bagunceiro e tem responsabilidade - disse Joel Santana durante a competição.

Confira momentos decisivos do quarteto durante a campanha:

Jefferson
No momento de maior crise do Botafogo na temporada, após a derrota por 6 a 0 para o Vasco, Jefferson teve atuação de destaque na vitória por 2 a 1 sobre o Tigres. A vontade de ajudar a equipe foi tanta que o goleiro saiu machucado após uma dividida com um adversário (assista ao vídeo ao lado). Nos 2 a 1 sobre o Flamengo, pela final da Taça Guanabara, também ajudou a segurar o Império do Amor com defesas importantes. Como todo goleiro em boa fase, ainda contou a sorte ao ver explodir no travessão um pênalti cobrado por Fred na semifinal da Taça Rio, contra o Fluminense.

Herrera
Embora de imediato tenha ganhado a confiança da torcida principalmente pelo espírito de luta, também foi importante cumprindo o papel de atacante. Mesmo ainda fora de forma física, teve uma boa atuação em sua estreia pelo Botafogo, marcando o primeiro gol dos 3 a 2 sobre o Macaé. Também se destacou balançado a rede duas vezes nos 2 a 2 com o Flamengo, no Engenhão, na fase de classificação da Taça Rio, ajudando a equipe a se manter de pé diante de seu maior rival (assista ao vídeo ao lado).

Loco Abreu
Precisou de poucos jogos para mostrar que era muito mais do que uma estratégia de marketing para motivar os torcedores. O uruguaio de 1,93m provou ser mortal nas bolas pelo alto com os três gols de cabeça anotados nos 5 a 2 sobre o Resende, repetindo a dose diante do Boavista. Nos clássicos também foi importante, deixando sua marca diante do Vasco, na decisão da Taça Guanabara, na semifinal da Taça Rio, contra o Fluminense (assista ao vídeo ao lado), e na decisão contra o Flamengo. Terminou a competição com 11 gols.

Caio
Considerado o 12º jogador do time campeão estadual, Caio ganhou o apelido de talismã por causa dos gols decisivos com pouco tempo em campo. Quase sempre entrando no segundo tempo das partidas, o atacante de 19 anos salvou o Botafogo em situações complicadas, marcando gols nos últimos minutos, como o da vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, na semifinal da Taça Guanabara (assista ao vídeo ao lado).

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Jefferson curte idolatria e revela dica valiosa para alvinegros superarem Bruno
Além de defender o pênalti de Adriano, goleiro informou a Herrera e Loco Abreu os segredos do camisa 1 rubro-negro: 'Era bater no meio'
Thiago Lavinas Rio de Janeiro
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O rosto não esconde o cansaço das poucas horas de sono. Nem a alegria da comemoração. Jefferson não consegue parar de sorrir. Um dos heróis do título alvinegro curte os momentos de glória. Nesta segunda-feira, é difícil o goleiro andar sem escutar um pedido de foto ou deixar de autografar uma camisa. Afinal, o "Homem de Gelo" defendeu um pênalti cobrado por Adriano aos 32 minutos do segundo tempo e garantiu a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo.

Mas a participação de Jefferson no fim do trauma nas decisões contra o Rubro-Negro não para por aí. O goleiro também deu valiosas dicas aos companheiros para superar outra muralha: Bruno. Conhecido por ser um carrasco do Botafogo nas penalidades, o rubro-negro praticamente nem saiu nas fotos nas cobranças de Herrera e Loco Abreu.

- O jeito de o Bruno defender pênalti foi muito comentado entre a gente. Sabíamos que ele era um grande pegador, mas também sabíamos que ele saia antes. O Bruno não espera o cobrador bater na bola. Ele sempre pula no momento em que o jogador abaixa a cabeça para chutar a bola. Por isso, o segredo era bater no meio. É difícil um goleiro ficar parado. A gente deu umas dicas - revelou Jefferson.


Jefferson autografa a camisa de um torcedor alvinegro nesta segunda-feira
O goleiro alvinegro só não esperava que Loco Abreu cobrasse o segundo pênalti com tanta ousadia. Os longos dois segundos do toque sutil, com a bola beijando carinhosamente o travessão antes de entrar no gol, deixaram o "Homem de Gelo" perto de um ataque de nervos do outro lado do gramado do Maracanã.

- Ele quase me matou do coração. Nossa... Ele é maluco, maluco. É muita frieza (risos). Se o Bruno tivesse esperado no meio e defendido os pênaltis do Abreu e do Herrera, eles teriam batido mal. E se eu tivesse pulado para o outro lado, o Adriano teria batido bem. Por isso, na minha opinião, é fundamental esperar a batida para ir na bola.Jefferson só foi conseguir dormir depois das três horas da madrugada. Antes, viu algumas vezes os melhores momentos da partida. E lembrou da hora decisiva em que ficou frente a frente com Adriano.

Thiago Lavinas/GLOBOESPORTE.COM
Jefferson curte a segunda-feira de herói
- Não fiquei pensando no passado, no peso que tinha aquele jogo contra o Flamengo. Na hora não pensei na torcida, nas últimas três finais que perdemos. Pensei só no pênalti. Mantive a frieza, a calma. Passou um filme rápido na minha cabeça, onde ele gostava mais de bater. Sabia que ele cobrava mais no lado esquerdo, mas também tinha na cabeça que precisava esperar até o último momento antes de sair, porque senão ele poderia mudar de lado. Esperei ao máximo e praticamente o forcei bater na esquerda.

Os últimos quatro pênaltis marcados contra o Botafogo não se transformaram em gols. Jefferson defendeu três e um outro cobrado por Fred, do Fluminense, explodiu no travessão. Tudo em um intervalo de apenas um mês. O goleiro alvinegro comemora a boa fase. - Quando eu era mais jovem eu pegava muitos pênaltis. Na Turquia também foi assim. Mas quando voltei ao Botafogo não estava dando sorte. No ano passado, em vários, as bolas batiam na minha mão e entravam. Ainda bem que isso mudou na hora decisiva - disse.


Jefferson não estava nas derrotas para o Flamengo nas finais do Campeonato Carioca de 2007, 2008 e 2009. Mas sentia na pele a expectativa dos torcedores alvinegros. Por isso, a explosão de alegria na comemoração do título.

- Teve um torcedor que me deu uma gravata e quase me matou durante a comemoração. Foi forte, ele me enforcou mesmo e não me largava (risos). Mas o torcedor tem que comemorar assim mesmo. Colocar para fora tudo o que guardou neste últimos três anos. O Botafogo merece muito esse título. A responsabilidade que a gente tinha era muito grande. Todo mundo já falava que seríamos vice de novo.

O goleiro também fez questão de elogiar o trabalho do técnico Joel Santana. Ele assumiu o time em um momento complicado, de pressão, após a goleada por 6 a 0 para o Vasco na terceira rodada do Campeonato Carioca. E conseguiu arrumar a casa e devolver a confiança ao elenco.

- Ele resgatou a nossa estima e a nossa confiança após aquela goleada que sofremos do Vasco. Ele foi muito importante nesta conquista. O Joel falou para a gente que era um jogo de vida ou morte. Entramos em campo sabendo que era o nosso momento.

E a torcida alvinegra não precisa se preocupar. O ídolo está muito perto de renovar o contrato por mais dois anos. Com isso, Jefferson vai ficar no clube até o final de 2012. No total, ele acumula até agora 122 partidas pelo Botafogo. Durante os quatro anos em que esteve no futebol turco, o Botafogo teve oito goleiros diferentes, mas sem nenhum se firmar na posição: Max, Lopes, Júlio César, Marcos Leandro, Roger Noronha, Renan, Castillo e Flávio.

- Conversei com o presidente que não queria resolver isso antes do fim do Carioca. Mas está tudo muito adiantado. Está praticamente certo.

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O lance do segundo gol do Botafogo, que acabou por ser o da vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, foi cercado de tensão. No momento de enfrentar um dos maiores pegadores de pênaltis do Brasil, Loco Abreu optou por uma cobrança fraca e alta, deslocando Bruno, numa bola que tocou no travessão antes de entrar. Ao comentar o lance, o uruguaio deixou claro que não houve qualquer atitude instintiva.

- É uma forma que tenho de bater, sem falta de respeito ao adversário, é uma forma segura. Treinei antes e achei que poderia cobrar daquele jeito. Felizmente deu certo.

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Ao comentar o lance, o técnico Joel Santana garantiu não ter se preocupado e nem se abalado ao assistir a um lance poucas vezes visto em partidas decisivas. - Ele foi para a bola confiante. Pode ser de qualquer maneira, eu quero ver gol. É um cara maduro, de seleção e que não está ali de brincadeira. Ele fez o gol e o papai foi festejar – brincou.

Vinda de Loco Abreu para o Botafogo quase melou no início do ano

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o héroi do Botafogo PARA o Andriano em um só Penalti.



Baixe o wallpaper do Botafogo campeão

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a maior de todas as duplas fenomenal do campeonato Carioca 2010, O Guerreiro Herreira e Fenômeno El Loco Abreu, desbanca o Flamengo e o imperio do Amor.






Joel, simplesmente o melhor de todos o rei do Rio o incomparavél o super treinador o fenômeno!























botafogo o melhor! massacra o Flamengo e o derrota o elenco bed boy comandado por Love e Adriano.

WALLPAPERS: Baixe os papéis de parede do Botafogo, o campeão da Taça GB 2010

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Sob o comando de Joel, Glorioso dá a volta por cima e conquista o primeiro turno. Alvinegro, agora deixe o seu computador colorido em preto e branco!
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Ninguém acreditava. Após ser goleado pelo Vasco na terceira rodada da Taça Guanabara, o Botafogo entrou em crise e viveu momentos de tensão no relacionamento com a sua torcida. Joel Santana assumiu o comando do time, ocupando o lugar de Estevam Soares, demitido no dia seguinte ao vexame no Engenhão, e aos poucos transformou o time de General Severiano.

O Alvinegro chegou à semifinal contra o arquirrival Flamengo, favorito absoluto para decidir o título do primeiro turno, Mas deu Botafogo. E foi na final contra o mesmo Vasco que brilhou a estrela de Joel e seus comandados. O Glorioso venceu por 2 a 0, "pagando" a goleada na fase preliminar com a conquista da Taça Guanabara - e o treinador levou para a casa mais um título de turno no Rio de Janeiro. Disputou 11 e venceu todas.

O Botafogo garantiu presença pela quinta vez consecutiva na final do Estadual. Foi campeão em 2006, contra o Madureira, e amargou o vice em 2007, 2008 e 2009, diante do Rubro-Negro. A torcida alvinegra agora volta a sonhar com um final feliz. Enquanto ele não vem, já pode comemorar com os wallpapers do Glorioso, campeão da Taça Guanabara de 2010. Baixe e deixe o seu computador colorido em preto e branco!


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Diploma do sofredor

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Loco Abreu celebra título ao lado de familiares no Uruguai

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Após o grande esforço, a recompensa. A comissão técnica do Botafogo decidiu dar dois dias de folga ao grupo que, no último domingo, conquistou o bicampeonato da Taça Guanabara vencendo por 2 a 0 o Vasco, no Maracanã. A reapresentação do elenco está marcada para as 9h desta quarta-feira. Loco Abreu aproveitou o período sem treinos para viajar até o Uruguai. O atacante, que marcou o segundo gol alvinegro na decisão, embarcou por volta das 6h desta segunda-feira. Além da comemoração junto aos amigos e familiares, o atacante foi a Montevidéu tratar de algumas questões burocráticas, como os documentos de imigração de sua mulher e filhos. A previsão é que o jogador retorne nesta terça-feira, a tempo de se reapresentar com o restante do elenco. O site oficial de Loco Abreu celebrou a primeira conquista e o gol marcado pelo uruguaio na decisão do título. A página oficial (http://www.loco13abreu.com/) lembra que o atacante chegou a seis no Campeonato Carioca, ficando a apenas um do artilheiro Dodô. Nesta quarta-feira o elenco inicia seu trabalho visando ao título da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. A equipe entra em campo no próximo domingo, às 19h30m, para enfrentar o Americano, na cidade de Campos.

Botafogo celebra turno ao som do rebolation e das ironias aos rivais

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Evento em churrascaria na Zona Sul carioca reúne quase todo o elenco mais o técnico Joel Santana. Atacante Loco Abreu é o mais festejado
Eduardo Peixoto e Fred Huber Rio de Janeiro

Sentado ao fundo da churrascaria que serviu de local para a festa do título da Taça Guanabara, conquistada na noite desde domingo, com a vitória por 2 a 0 sobre o Vasco. Loco Abreu observou sorridente a algazarra da torcida do Botafogo. O uruguaio foi o mais festejado no evento, que contou com a participação de quase todos os jogadores do elenco.As ausências mais sentidas foram do lateral Alessandro, que perdeu o avô no domingo, e do xodó Caio. A torcida aproveitou para ironizar os rivais Flamengo, que foi eliminado na semifinal, e Vasco.


Faixa de campeão no peito, o capitão Lucio Flavio era a imagem da felicidade após a conquista do título da Taça Guanabara. No sentido horário estão Alex, Fahel, Loco Abreu, Fábio Ferreira, Marcelo Cordeiro, Herrera, Antônio Carlos, Túlio Souza, Edson, Wellington, Felipe Lima e Jefferson
O cântico do Maracanã questionando “Cadê o Império do Amor?” foi repetido em alto e bom som. O vascaíno Dodô, que teve atuação apagada, também não escapou das ironias. - El Loco é o poder, El Loco é o poder. O uruguaio vai para a Copa, e o Dodô vai ver tevê. Para finalizar, os torcedores cantaram e dançaram o "Rebolation", música brasileira preferida de Loco Abreu. O técnico Joel Santana foi bastante assediado e só parou para comentar o lance do carrinho de Nilton em Caio.- Poderia ter quebrado a perna - disse o treinador, referindo-se à falta violenta do volante vascaíno, que recebeu o cartão vermelho.

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De papai a bombeiro, as mil facetas do campeão Joel Santana

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Seja no Flamengo, no Fluminense, no Vasco e agora no Botafogo, Joel Santana coleciona mais do que títulos. Ele é idolatrado e respeitado pelos jogadores. Coisa difícil em uma classe recheada de vaidade.

Entre 2007 e 2008, ganhou na Gávea o apelido de papai Joel. Trocou os filhos rubro-negros pela chance de disputar a Copa do Mundo pela África do Sul. Os maus resultados deram fim à esperança. Retornou ao Brasil desanimado, frustrado. Mas o Alvinegro abriu as portas e devolveu-lhe o sorriso após o título da Taça Guanabara domingo, com a vitória por 2 a 0 sobre o Vasco. - O título é muito importante para mim porque passei dois anos difíceis, estava chateado com as situações do esporte e o Botafogo me deu a oportunidade. Só que a situação não era das mais tranquilas. Jogadores e torcida sofriam com a goleada por 6 a 0 para o Vasco. Entrava em ação o bombeiro Joel. - Quase sempre chego nos clubes com a coisa pegando fogo e tento apagar. Mas não sou bombeiro, tento apenas ajudar – disse.

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Ele se preocupa com a interpretação errada do seu jeito de ser. Há quem veja no “papai” uma brecha à permissividade e à indisciplina. - Dizem que Joel é paizão e coloca a mão na cabeça dos jogadores. Mas não é bem assim. Trato bem porque vejo cada um deles como se fossem meus filhos. É o que sempre digo: “você vai ter a minha confiança até o fim, desde que não me magoe. Por isso, gozo do respeito dos jogadores” – explicou. O grupo alvinegro entendeu o recado. Antes da final contra o Vasco, deram ao treinador uma garrafa de champanhe. Agradecimento pela mudança que provocou desde que assumiu o clube. - Eles viram a minha maneira de ser, de trabalhar. Levo isso de casa, não da faculdade. Não é na base da chibata é na base do respeito. Na vida só se consegue alguma coisa com disciplina – declarou Joel.

Botafogo o grande campeão da taça guanabara 2010

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A mudança de atitude foi fundamental pelo o secesso.
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22/02/10 - 14h00 - Atualizado em 22/02/10 - 14h00
Guerreiro atribui título à 'mudança de atitude' do Botafogo após goleada
Volante alvinegro afirma que Joel Santana foi determinante para conquista da Taça Guanabara
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Um dos mais experientes do grupo, Leandro Guerreiro fez uma análise da ascensão do Botafogo em 2010, que saiu de uma derrota por 6 a 0 diante do Vasco para uma vitória por 2 a 0 sobre o mesmo adversário na final da Taça Guanabara, no último domingo. Segundo o volante, a chegada de Joel Santana – que substituiu Estevam Soares após a goleada sofrida – foi determinante para o sucesso. - O Botafogo ganhou na mudança de atitude depois daquele clássico e principalmente com o Joel. Ele chegou devagarinho, chamando todo mundo de filho. Arrumou aqui, acertou ali e conseguimos nos recuperar - explicou Guerreiro, que foi presença no programa Globo Esporte desta segunda-feira. O volante também destacou a importância de Loco Abreu – autor do segundo gol sobre o Vasco – e destacou algumas particularidades do uruguaio, maior contratação do clube em 2010. - Ele trouxe aquela determinação uruguaia. É simpático, brinca com todo mundo e conquistou os jogadores. Além disso, não larga aquele chimarrão. Acho que dá força a ele.

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